O autor deste artigo resume aqui a apresentação realizada sob o título " Envolver o público", num simpósio realizado em Washington, a 01 de outubro. De acordo com Cathy Davidson Now You See It, 65 por cento dos estudantes que entram na escola, hoje, vão seguir uma carreira em áreas que não foram inventadas ainda. O autor arrisca fazer a seguinte previsão sobre a escrita: 100% desses alunos, em algum momento de suas vidas, serão obrigados a usar na escrita tecnologias que não foram inventadas ainda.
Atentemos nesta verdade: há pouco mais de quatro anos, quem teria imaginado que grandes empresas teriam empregados cujas funções seriam a interação com os clientes no Twitter, ou que alguém poderia fazer uma carreira a escrever no Facebook? Quatro anos antes destes, não só não existiam os tais postos de trabalho, como não existiam o Twitter e o Facebook , e os tipos e a escrita que representam estavam apenas numa forma incipiente. Como professor com experiência de ensino na universidade, o que isto me diz é que, no espaço de dois ciclos de graduação da faculdade, novos géneros da escrita surgiram e se tornaram dominantes na web.
Então, a questão com que nos confrontamos, é esta: como é que vamos preparar os nossos alunos para escrever eficazmente em ambientes que ainda não existem? Sugiro pelo menos três domínios da literacia que, se os alunos estiverem conscientes deles, estarão a preparar-se para novos ambientes da escrita digital. Ou seja,(i) os alunos devem estar cientes da velocidade da comunicação digital e os tipos de interações que incentivam a velocidade, (ii) as formas através das quais os ambientes de escrita digital preservam e fornecem o acesso aos dados, (iii) e o modo como as tecnologias de escrita articulam a divisão entre público e privado.
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imagem; retirada do blogue Imprensa digital
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