

Quanto a esta última questão, penso que cada jovem sabe ou vai no sentido de bem aprender a distinguir entre um "conhecido" e um "amigo". Seria de menosprezo pensarmos que ele não o saberá fazer. Apenas o gosto pelo desconhecido e pelo distante os atrai de uma forma poderosa. O que não significa que não possam estar a correr riscos.
Também não podemos esquecer que esta sociedade, da forma como está organizada gera a solidão e a "esquizofrenia" ( a tal «era do Vazio»). Poderemos concluir que as redes sociais são fenómenos de produção de solitários e, simultaneamente, uma tentativa de solução desse problema? A história do Homem até aos nossos dias nao é melhor do que o que temos agora, pelo contrário. MAS...
Referências bibliográficas: Perrenoud, Ph., 2005. "Cidadania e Redes", in Escola e Cidadania, S.Paulo: Artemed.
Esta visão racional e cautelosa tem a sua razão de ser. Não há nada mais perigoso para a democracia do que tudo aquilo que vem a pretexto do seu exercício e a coberto dela própria. As redes sociais poderão ser aceites enquanto pudermos exercer livremente o nosso voto planetário, e houver mecanismos de regulação transparentes. Mas o futuro ditará a sorte delas. Estejamos atentos!
Esta visão racional e cautelosa tem a sua razão de ser. Não há nada mais perigoso para a democracia do que tudo aquilo que vem a pretexto do seu exercício e a coberto dela própria. As redes sociais poderão ser aceites enquanto pudermos exercer livremente o nosso voto planetário, e houver mecanismos de regulação transparentes. Mas o futuro ditará a sorte delas. Estejamos atentos!